Sabendo ser bobo


O importante não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos.Esta história eu ouvi há muitos anos, é do tempo dos mil réis.Conta-se que numa pequena cidade do interior, um grupo de pessoas se divertiam com o idiota da aldeia. Um pobre coitado de pouca inteligência que vivia de pequenos biscates e de esmolas. Eles chamavam diariamente o bobo ao bar onde se reuniam e lhe ofereciam a escolha entre duas moedas - uma grande, de 400 réis, e outra menor de dois mil réis. E o bobo sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o de lado e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior era a que valia muito menos."Eu sei" - respondeu o bobo, demonstrando que, na verdade não era tão tolo assim - "ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar as minhas moedas.


É possível extrair diversas conclusões desta pequena narrativa.
A primeira: quem parece idiota nem sempre é.Dito em forma de pergunta: Quem eram os verdadeiros tolos da história?
Outra: se você for ganancioso acaba estragando sua fonte de renda e termina matando a galinha dos ovos de ouro.
Mas a conclusão mais interessante, a meu ver, é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o importante não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos.
Michelle Arrabal


Luis Alberto Py

terça-feira, 15 de abril de 2008

Resignar-se



Receber com otimismo tudo o que a vida nos oferece,
tendo sempre em mente que tudo tem um lado bom,
uma lição a nos ensinar, um bem a nos proporcionar.
Não invejar o bem ou o que de bom o outro possuir,
mas abençoá-lo em suas conquistas e trabalhar dignamente
para tentar alcançar aquilo que queremos ou aquilo que
admiramos no outro.
Não se revoltar diante das aparentes injustiças da vida,
mas acreditar que nada é por acaso, pois Deus é justo e
bom e jamais permitiria que um de seus filhos sofresse em vão.
Encarar com boa vontade as pessoas difíceis que a vida coloca
em nosso caminho, não deixando de fazer o que for possível para
torná-las “pessoas fáceis”, seja através do exemplo, da orientação
ou simplesmente das nossas vibrações de amor, compreensão e carinho.
Não reclamar ou revoltar-se frente às dificuldades da vida,
mas esforçar-se sempre para que elas se transformem em crescimento e luz.
Manter, o mais possível, a paciência diante das contrariedades, reconhecendo
que nem as pessoas, nem os fatos têm que nos satisfazer o tempo todo.
Aceitar, consciente e racionalmente, as regras da nossa vida em sociedade,
sem que isso implique em cumplicidade com a hipocrisia ou com o interesse
frio e calculista.
Saber renunciar, de vez em quando, em favor do outro, compreendendo que
uns precisam de auxílio mais do que outros.
Confiar na sabedoria divina que coloca tudo e todos no lugar certo
e no momento certo.
Lembrar-se de que todos nós já acertamos e erramos no passado e que
só depende de nós, melhorar ou não a nossa situação, através das nossas
próprias escolhas e atitudes.
Ter consciência que cada um recebe o que merece e que, por isso mesmo,
seja lá como for, nós estamos colhendo o que plantamos e somos o que escolhemos.
Ter a plena consciência de que nós podemos não estar nem onde nem como
queremos, mas, com certeza, estamos onde e como merecemos e necessitamos.

Michelle Arrabal

sábado, 12 de abril de 2008

A mais pura verdade



“Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.

Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só,
nem nos deixa sós; leva um pouco
de nós mesmos, deixa um pouco de
si mesmo.

Há os que levam muito, mas há os
que não levam nada; há os que deixam muito,
mas há os que não deixam nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida

e prova evidente de que duas almas não se
encontram por acaso."

Antoine de Saint-Exupéry



obs: impressionante como algumas pessoas podem nos surpreender
positivamente ^^

Michelle Arrabal

sábado, 5 de abril de 2008

ah! não sei explicar...


meu 3° post ^^
Nessas últimas semanas, a tristeza tem permanecido
muito na minha vida, a incerteza, o quase, a dúvida
e o talvez também.
Nunca posso dar certeza as coisas, principalmente
as coisas vindas do coração...
O quase, quase vi ele, quase apostei, quase ganhei,
quase fui, sempre quase e nunca eu vi, eu apostei,
eu ganhei, eu fui...
As dúvidas então são inúmeras, principalmente dúvidas
sobre o amor, não dúvidas do que é o amor,de como é
o amor, nem duvidas do amor que eu sinto, mas dúvidas
do amor que ele sente...
O talvéz, talvéz esse texto fique bom ou não, talvéz eu consiga
chegar lá, talvéz consiga passar algo de incertezas, dúvidas
ou quase...
quase ficou bom!!
mas ainda estou na dúvida!
quanta incerteza!
ah! deixa pra lá, talvéz amanhã eu esteja melhor
e a tristeza já tenha ido embora...
Michelle Arrabal

quarta-feira, 2 de abril de 2008

amigos e poetas



olha eu aqui escrevendo meu 2° post ^^


Ontém na aula, minha professora
comentou de uma pessoa chamada Martin Buber,
grande nome da filosofia personalista,não sei o motivo
do comentario, pq eu não estava prestando atenção
na aula =P, mas me chamou a atenção quando ouvi isso:
Martin Buber dizia que do encontro entre 2 pessoas sempre
nasce uma terceira.
O que me fez pensar, refletir e achar que a "terceira" pessoa é
uma forma de derramamento de tudo o que nos sobra, e que pela força
do encontro fazemos aflorar. hummm??
esse é um princípio simples, por meio do qual podemos explicar
as regras de nossos amores, o que gostamos uns nos outros é tudo
aquilo que antes era solidão em nós e que depois, pela força do encontro,
é iluminado, multiplicado e maravilhosamente partilhado...confuso??? não?
Amigos são assim, são pessoas que se multiplicam.A experiência poética de alguma
forma também passa pela mesma regra dos encontros que se multiplicam realidades.
O poeta, ao viver o assombro de tudo o que lhe encanta, amplia o que vê, e nisso está
a grandeza de seu ofício, aos poetas cabem a missão de dilatar os significados do mundo,
é nesse ponto que amigos e poetas são iguais, ambos possuem o dom de retirar a vida
da singularidade, tornando-a plural (sempre quis falar isso huahua!!).


que seja sempre assim: poetas e amigos sejam multiplicados, esparramados, por
todos os cantos do mundo ^^

beijos

Mi

terça-feira, 1 de abril de 2008

 
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